o dracula
O romance tornou-se mais significativa para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos vitorianos, que só atingiu o seu grande status lendário clássico no século 20, quando as versões cinematograficas apareceram. No entanto, alguns fãs da época vitoriana o descreveram como "a sensação da temporada" e "o romance de gelar o sangue do século". Sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes escreveu a Stoker em uma carta:" Eu escrevo para lhe dizer o quanto eu gostei de ler Drácula.
Quando Stoker morreu, em 20 de abril de 1912, sua mulher, Florence Balcombe, herdou os direitos de Drácula. Logo, a história do misterioso aristocrata que vive em um castelo na longínqua região da Transilvânia, na Romênia, virou peça e filme. “Desde então, nunca deixou de ser impresso. Hoje, já em domínio público, é um dos livros mais vendidos da história”, estima Muniz, que começou a se interessar por vampiros aos quatro anos, quando assistiu, pela primeira vez, aos filmes da produtora britânica Hammer. Nos três anos que levou para escrever sua obra-prima, Stoker pesquisou bastante sobre vampirismo. Leu alguns livros sobre o tema, como O Vampiro, de John Polidori; Carmilla, de Sheridan Le Fanu, e Varney, o Vampiro, de James Malcolm Rymer. E dissecou a vida do príncipe romeno do século XV, Vlad Tepes, o Empalador. O imperador era tão cruel e sanguinário que fez por merecer outro codinome, igualmente aterrorizante: Dracul, o Filho do Dragão. Não, Vlad Dracul não chupava o sangue de suas vítimas, nem se transformava em morcego para fugir de seus algozes, mas deixava os soldados capturados em batalha agonizarem até a morte com grossas estacas de madeira enfiadas em seus corpos.