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Mito,Tragédia e filosofia
Uma das características da consciência mítica é a aceitação do destino: os costumes dos ancestrais tem raízes no sobrenatural e as ações humanas são determinadas pelos deuses. Em conseqüência, não se fala propriamente ético, por faltar a dimensão de subjetividade que caracteriza o ato livre e autônomo.
Mito á razão na Grécia Antiga, ocorreu o desenvolvimento da consciência critica. Apresentar um lapso intermediário caracterizado pela conseqüência trágica, que representa o momento em que o mito não foi totalmente superado o momento em que o mito não foi totalmente superado e ainda não se firmou a consciência filosófica.
A tragédia consiste justamente em revelar a contradição entre determinismo e liberdade, na luta contra o destino levada a cabo pela pessoa que emerge como ser de vontade.
A tentativa de reflexão e de autoconhecimento retrata o logos nascente. Daí em diante a filosofia representará o esforço da razão em compreender o mundo e orientar a ação.
Somos Livres ou Determinados?
Quando nos referimos ao conceito de liberdade, podemos fazê-lo a partir de diversas perspectivas. Há os que descrêem da possibilidade de escolha livre e outros para quem uma pessoa livre é aquela que pensa e age por si própria, não é constrangida a fazer o que não deseja nem é escrava ou prisioneira de ser destino.
A liberdade incondicional e livre-arbítrio
Desde os gregos, enfatizou-se a liberdade humana absoluta, teoria pela qual temos a escolha de agir de um modo ou de outro, independentemente das forças que nos constrangem. Segundo essa perspectiva, ser livre é decidir e agir como se quer, sem determinação causal, seja exterior, seja interior.
Os gregos
A concepção de liberdade remonta a Sócrates, imprime uma orientação racionalista á ética. Para ele, virtudes – como a justiça, a fortaleza, a temperança, a prudência – dependem do conhecimento que delas temos. Ou seja, agimos bem quando conhecemos a virtude