Aprender com o lúdico
Aprender com o Lúdico A educação infantil, vem se aprimorando e ampliando seu universo para adequar-se ao bom e amplo desenvolvimento da criança, de forma a respeitar e visualiza-la em sua íntegra como um ser bio-psico-social e cultural. Uma vez que as brincadeiras e jogos fazem parte do cotidiano infantil desde os mais remotos tempos, é natural e imprescindível que estejam inclusos também no processo de educar. Porém, a inclusão dos jogos no processo ensino-aprendizagem, tem sua base norteada pelos Gregos e Romanos, em meados do séc. XVlll, e passa a acontecer com maior ênfase a partir do séc.xx, quando psicólogos e pedagogos, passam a considerar as crianças como especiais, com especificidades, características e necessidades próprias. Kishimoto ( 1994), refere-se a ludicidade, como uma “necessidade do ser humano”, oque a difere do significado único de diversão, e também nos leva a diferenciar os jogos das brincadeiras, sem entretanto, anular o efeito prazeirozo, que isto causa na aprendizagem. Sendo assim, não se estabelece uma definição taxativa da palavra “jogos” dentro da educação pedagógica, no sentido de competição, mas sim, como uma forma de aprender e respeitar, regras, limites, interação, união, descontração, origens, entre outros aspectos que proporcionam e estimulam o relacionamento interpessoal entre duas ou mais pessoas. Esta ampla forma de conceituar , por si só, ajuda a compreender que, a criança, tanto quanto o adolescente ou adulto, pode utilizar-se de objetos ( ou brinquedos), para estimular o pensamento e alegrias, mas são as intenções lúdicas, ou seja o uso interiorizado deste material , em um conjunto de normas e diretrizes, que fazem com que a brincadeira, se transforme em um jogo, em seu sentido específico e interpessoal. Assim, no dia a dia, percebe-se que o jogo faz parte de tudo o que nos cerca, todo o tempo, como a política, a natureza, a sociedade, apresentados apenas, de