Ciência
Nº50
Sala: 413
Turma:1MB
Turno: Manhâ
Instituto Superior Metropolitano de Angola
INTRODUÇÁO
Neste trabalho falarei sobre a Evolução da Ciência tal como sua importancia, seus objectivos e o seu objecto de estudo.
CAPÍTULO I – A Evolução da Ciência
A ciência caracteriza-se como explicação racional de fenómenos, com vista à resolução dos problemas que nos afligem. No entanto, o seu papel, e a sua tomada de posição perante os diversos assuntos que agitam a sociedade, têm variado de época para época. Actualmente, estes parâmetros da ciência ainda não estão completamente definidos. Este facto deve-se à crise que abalou a comunidade científica há cerca de meio século, criando a difícil transição daquela que era a Ciência Moderna para a actual e ainda pouco definida Nova Ciência.
Da Antiguidade até ao séc. XVII (aproximadamente), a ciência e a filosofia formavam um todo (a ciência tinha, até, o nome de filosofia natural), muito controlado pela religião. O cristianismo limitava as investigações e, consequentemente, todo o progresso da ciência. Contudo, o aparecimento da astronomia e física modernas fazem diminuir progressivamente o controlo da religião sobre a ciência, permitindo que esta se torne numa entidade autónoma e independente. É assim que a Ciência Moderna nasce no séc. XVI, quando as sociedades ocidentais e a Igreja se viram confrontadas com a importância das descobertas que se faziam. O renascimento cria uma profunda revolução científica que transtorna os conceitos e as ideias fundamentais da Natureza, do Homem, e do Universo. Estas descobertas devem-se, entre outros, a Copérnico, Galileu, Newton e Descartes. Todos estes cientistas foram, no fundo, os fundadores da Ciência Moderna.
Esta ciência assenta em dois grandes pressupostos, que a caracterizam. O primeiro é a rejeição absoluta dos dados dos sentidos (experiência imediata) e do senso comum (preconceitos). Ao duvidar desses dados, a Ciência Moderna afirmava que