Aprendendo a pensar
Os professores desmotivados preocupados apenas em seguir um roteiro e não necessariamente atingir a compreensão do aluno, proferia sem parar.
Discursava informações que jamais seriam utilizadas numa vida comum, mas o aluno deveria transcrever e posteriormente provar que decorou o que havia sido discursado.
Ao final do curso era necessário demonstrar a escola tudo que absorveu naquele tempo que ficou disponível àquelas informações inúteis, que jamais voltariam a ser usadas no percurso da vida, como o número de prótons do ferro. Seria mais proveitoso estudar matérias mais práticas mais utilizadas no dia a dia, tais como cozinhar bem e socorrer alguém.
Incentivamos nossos filhos a seguir o passado sem orientá-los como devem resolver suas próprias questões. O péssimo hábito de entregar aos jovens a idéia pronta e indicar que é a verdade absoluta sobre tudo, faz com ele não produza novas ideias; não se questione se há outras possibilidades. Recorremos à falsa ilusão de que pensadores do passado possuem soluções práticas aos nossos problemas econômicos atuais.
Criamos um bloqueio às novas teorias de pesquisadores novatos no ramo da informação, mas damos crédito às pessoas que viveram em um tempo que não se imaginava tamanha globalização. A única ajuda que oferecemos aos filhos é de questões pré-definidas como contas matemáticas.
Ler, escrever e fazer alguns cálculos é uma forma de ensino, mas não o maior objetivo. É surreal acreditar que por saber repetir idéias alheias o aluno esteja preparado para a vida.
Ao contrário do que se pretende demonstrar, ensinar teorias do passado em um mundo totalmente informatizado é absolutamente inútil.
Atualmente há disponível novos cursos com a pretensão de incentivar e despertar a análise de problemas trazendo soluções eficazes, mas são poucos os locais de ensino e profissionais que estejam preparados para exercê-los.
Deve ser por este motivo que o Brasil tenha tantas pendências sem