Aprendendo a pensar com a sociologia
Avaliação Final
1 – Quais são as diferenças entre a coerção e escolha? Primeiramente, acho importante ressaltar a importância desta pergunta, pois nos remete, em nossa sociedade, a questões de “causa” e “efeito”, e essa questão se relaciona nas decisões do nosso dia a dia. Sendo assim, podemos concluir pelo texto, de forma mais formal, que a escolha é ato de vontade, é opção que não depende de incentivo ou tirania, como exemplifica o texto, não pode ser tratado como inevitável. Não é mera atitude tomada por hábito ou por paixão. O autor divide essa tomada de escolhas em cursos de ação: ações habituais, ação efetiva, chamadas também de “irracionais” no texto, e ação racional. A coerção é manipulação de um ser por outro de modo que quem manipula possa obter resultado prático favorável. É imposição da vontade através do uso de força física, ameaça ou até mesmo pressão psicológica. Se considerarmos que a coerção é uma imposição da vontade, então, esta imposição poderia ser justa quando a mesma limita que a vontade de cometer atos injustos se realize. Em toda sociedade há coerção, que pode vir sob a forma de leis que limitam a escolha individual
2 – O que significa dizer que as pessoas são fins em si mesmos, mais do que meios para fins de outras? O autor discorre sobre esse assunto quando faz a análise da estratégia de cooptar, onde este método consiste em associar-se aos desejos do outro em favor dos objetivos de alguém, onde só se pode alcançar os valores visando e seguindo as regras estabelecidas pelo detentor do poder. Quem esta sujeito a essa manipulação não tem escolha senão capitular, abrindo mão da parte considerável das liberdades. Sendo assim, posso concluir, pela leitura do texto, que as ações alheias afetam tanto os valores que informam os fins que perseguimos quanto a nossa avaliação de quão realista é a possibilidade de alcançarmos. No texto, essa questão está explicitada quando a filósofa escritora Simone de