Aprendendo a pensar com a sociologia, Bauman
Capítulos 1 e 2
- A interação com o outro cria a ideia da ambivalência da liberdade, de um lado a revolta contra a opressão e de outro as experiências cotidianas. “Sua liberdade para tomar decisões conscientes, é nesse sentido, um exercício de sua liberdade”.
- Ter a sensação de ser livre e de ao mesmo tempo não ser é parte de nossas experiências cotidianas → sensação de ambivalência e frustração, criatividade e inovação.
- Muitas vezes nossas decisões não significam escolhas feitas através da liberdade mas sim através do hábito.
- Por conta de haver um reação esperada pela sociedade para certas escolhas e por conta do hábito que rege nossas ações, há uma certa previsibilidade das consequências e das escolhas do indivíduo.
- Muitas vezes a liberdade é limitada por circunstâncias que não temos o controle.
- A liberdade de escolha não garante a nossa liberdade de efetivamente atuar sobre essas escolhas nem assegura a liberdade de atingir os resultados desejados, o exercício de nossa liberdade pode ser um limite à liberdade alheia.
- Nossa liberdade depende também de quem somos e nem sempre do que fazemos.
- Nossa liberdade de agir no presente é conformada por nossas consequências passadas e experiências acumuladas. Estas mesmas experiências conformam como nos sentimos no presente.
- Por tais motivos nos agrupamos, para nos sentirmos mais à vontade com opiniões similares, porém, pode-se dizer que tal fato limita nossa liberdade no sentido de que não convivemos com uma gama maior de opiniões e não somos levamos a pensar de maneira diferente. Tais grupos lançam expectativas sobre seus integrantes, excluindo os que não vivem com os requisitos pré estabelecidos.
- O fato de atuarmos nesses grupos limita nossa liberdade ao impedir de realizarmos experiências imprevistas.
- Somos “livres” sob condições específicas e limitantes, com ações pré estabelecidas.
- Disjunção entre