Aprendendo a fazer um seminario
Cada vez que um professor pede a seus alunos que façam um seminário, a reação é sempre a mesma. Os alunos aceitam, escolhem o tema e, quando começam a pensar no trabalho, descobrem que não têm nenhuma idéia de como fazê-lo. Em geral, o resultado é mais ou menos catastrófico, e tanto o aluno quanto o professor se sentem frustrados. Vejamos, então, o que pode ser um seminário e como fazê-lo.
O seminário, como nós o conhecemos nas escolas brasileiras, abrange dois tipos diferentes de trabalho.
O tipo mais simples de seminário é o que se limita à apresentação oral das idéias principais de um texto. O professor, na impossibilidade de pedir que todos os alunos leiam um certo número de textos para o seu curso, divide esses textos entre vários grupos de alunos ou vários alunos, cada um se responsabilizando pela apresentação para a classe do texto que lhe coube. O objetivo desse tipo de seminário é que todos os alunos tenham contato com as idéias apresentadas em textos diferentes ou em vários capítulos de um mesmo livro.
Para fazer essa atividade, basta seguir as indicações dadas anteriormente sobre leitura, análise de textos e fichamento. Conhecida a estrutura lógica do texto, será fácil para o aluno apresentar, com suas próprias palavras, o encadeamento do pensamento do autor.
O segundo tipo de seminário consiste no aprofundamento de um assunto através da síntese pessoal de uma bibliografia variada. Nesse caso, dado um tema, o aluno precisará ler o que diferentes autores escreveram a respeito do assunto em questão para chegar a uma opinião pessoal. Esse tipo de seminário, mais complicado que o primeiro, envolve várias etapas.
Como primeiro passo, precisamos fazer um levantamento bibliográfico sobre o assunto, isto é, saber quais os artigos e livros que tratam desse assunto. Para isso, devemos procurar uma boa biblioteca e consultar o seu fichário, no qual as obras se encontram catalogadas por autor e por assunto. Se não tivermos