Apreciação crítica do capítulo ii do livro vendo vozes de oliver sacks
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APRECIAÇÃO CRÍTICA DO CAPÍTULO II DO LIVRO VENDO VOZES DE OLIVER SACKS No segundo capítulo do livro “Vendo Vozes”, Oliver Sacks narra como se interessou pelo mundo dos surdos que não possuíam língua alguma, a exclusão desses indivíduos em nossa sociedade e a importância de possuir uma língua estruturada para alcançar a comunicação plena. O autor relata alguns casos de surdos que foram colocados à margem da sociedade por não terem a capacidade de comunicar-se oralmente. O menino Joseph de 11 anos, sem língua em espécie alguma. Foi diagnosticado como “retardado” ou “autista” e após como surdo-mudo. Não obteve ajuda para aprender uma língua. Sentia-se fascinado ao observar as pessoas comunicando-se por gestos ou fala. Depois, Sacks narra a história de vida de Massieu, um surdo que permaneceu por mais de treze anos sem receber educação e comunicava-se com as pessoas apenas por sinais e gestos manuais. Invejava as crianças que freqüentavam a escola e possuía intensa vontade aprender. O mais tocante de todos os relatos trata-se de Kaspar Hauser que foi acorrentado num porão e tratado como um “bicho” por seu pai adotivo. Não podia erguer-se e permaneceu privado de comunicação ou contato humano por mais de doze anos. Logo que despertou para o contato humano, para a língua, teve um brilhante despertar de toda sua mente e sua alma. Temos ainda, Idelfonso, nascido no México numa comunidade agrícola que não havia recebido instrução escolar e nem contato com a língua de sinais. Possuía boa índole mas vivia isolado pois não era capaz de comunicar-se com outro ser humano a não ser por meio de gestos.Era muito observador e parecia alerta e vivo. O último dos relatos, mas não menos importante, é sobre a menina Charlotte, diagnosticada com surdez profunda aos dez meses de vida. Felizmente, os pais de Charlotte a incentivaram a ingressar no seu próprio mundo visual ao invés de impor a ela o mundo auditivo. Seus pais partilhavam o mesmo mundo que