Appcc

1 INTRODUÇÃO

A terapia de nutrição enteral (TNE) é um tipo de alimentação para fins especiais, podendo ser industrializada ou não, sendo específica para uso por sonda ou via oral, tendo como objetivo substituir ou complementar a alimentação em pacientes que, por algum motivo, encontram-se debilitados e impossibilitados de consumir uma dieta livre. Estando sempre de acordo com as necessidades nutricionais do paciente analisado. Esse suporte nutricional é uma terapia de rotina em pacientes debilitados, mas que ainda possuem uma parte do trato digestivo com capacidade absortiva (CASTRÃO, 2009). Quando ocorre falha em algum dos procedimentos de formulação da nutrição enteral, manipulação incorreta por parte dos manipuladores e utilização de utensílios não higienizados de forma correta, a nutrição enteral pode vir a ser contaminada prejudicando a sua aceitação e afetando a evolução clínica do paciente (WAITZBERG, 2004). Existem diversas complicações possíveis na utilização desse método de alimentação, principalmente na contaminação das fórmulas, que está diretamente associada às complicações infecciosas, tendo como resultado distúrbios gastrointestinais, como a diarréia. (BUGNO, 2005). Portanto, a qualidade microbiológica também pode ser assegurada através da implantação do sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) que entre outros aspectos, reforça a importância do monitoramento com objetivo de verificar se os pontos críticos existentes na linha de produção estão ou não sob controle (OPAS, 2006). Tal característica preventiva, torna o sistema APPCC uma importante ferramenta quando se trata de nutrição enteral, pois o resultado da contaminação microbiológica desde tipo de alimento é definido tardiamente, isto é, quando a dieta já foi infundida ao paciente ( MUNIZ, 2005). Tendo em vista a variedade de fontes de contaminação nas fórmulas enterais, e sua importância como medida terapêutica eficaz na recuperação dos pacientes, o objetivo