Apostila
O procedimento mais usado no estudo de tecidos ao microscópio consiste na preparação de cortes histológicos no microscópio de luz (também chamado de microscópio óptico ou fotônico) a imagem se forma após um feixe de luz atravessar alguma estrutura. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2008)
Um preparado permanente ideal deveria mostrar as células com a mesma estrutura microscópica e composição química que possuía quando vivas. Entretanto, não e possível se todos os preparados apresentam artefatos, que são alterações produzidas nas células pelas técnicas utilizadas.
A fixação é a primeira etapa para obtenção de um preparado permanente, evitando a autólise, que é a destruição da célula por suas propias enzimas, impedir a atividade de ploliferação de bactérias, endurecer as células para que elas resistam as etapas seguintes. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2005)
A fixação pode ser feita por métodos químicos ou, menos frequente, por métodos físicos. Na fixação química os tecidos são imersos em soluções de agentes desnaturantes ou de agentes que estabilizam as moléculas formando partes com moléculas vizinhas. Um dos fixadores mais usados para microscópio de luz é uma solução isotônica tampada de formaldeído 4%.
Para obter seções delgadas como micrótomo os fragmentos de tecidos e órgãos devem, após a fixação, ser infiltrados com substancias que lhes proporcionem uma consistência rígida. Para ser estudada, a maioria dos cortes histológicos deve ser corada, porque, com pouca exceções, os tecidos são incolores. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2008)
Como a maioria das amostras de tecidos e muito espessa para que as células individuais sejam examinadas a uma alta resolução, elas precisam ser cortadas em fatias transparentes muito finas, ou secções.
Como os tecidos são macios e frágeis, mesmo após a fixação, eles necessitam ser envolvidos em um meio de suporte antes de serem seccionados. Os meios comum de emblocamento são ceras ou