Hoje em dia as crianças aprendem muito cedo, quase sozinhas, a interagirem com telas sensíveis ao toque. Mas essa habilidade motora não é suficiente para aproveitarem de tudo o que os celulares, tablets e seus aplicativos são capazes de ensinar. Segundo Daniel Danahoo, um pesquisador sobre o aprendizado infantil e de tecnologias aplicadas à educação, as crianças precisam do apoio dos pais e professores para tirarem o maior proveito dessas novas experiências. Segundo o especialista em educação infantil Danahoo “Um bom aplicativo é aquele que faz a criança se engajar e dá coragem a ela. É divertido, desafiador e faz com que se aproprie do mundo além da tela”. Na opinião de Danahoo os aplicativos nas escolas não deveriam ser usados apenas para substituir livros e provas, mas tinham que estimular os alunos a se tornarem mais curiosos e independentes. Ele acredita que crianças que se acostumarem a buscar imagens e vídeos em aparelhos móveis desde cedo desenvolvem conexões cerebrais que farão elas entenderem de forma diferenciada a maneira como as informações são conectadas, o que será uma vantagem em experiências educacionais futuras. Alguns bons exemplos de aplicativos indicados por Danahoo são: Sid’s Science Fair, que encoraja crianças de 3 a 6 anos a pensarem e agirem como se fossem cientistas enquanto categorizam objetos, observam mudanças em plantas, vulcões e outros fenômenos; Toca Store, no qual é possível o jogador administrar uma loja ou fazer o papel de consumidor; Toontastic, uma ferramenta para as crianças desenharem, animarem e compartilharem histórias em quadrinhos; Out-A-Bout, que incentiva a atividade física ao dar tarefas para pais e crianças como correr e pular, que devem ser fotografadas, para depois serem usadas na criação de uma narrativa; e Color Vacuum, que manda as crianças procurarem cores no ambiente onde estão e fotografá-las. Atividades educacionais são temas de aplicativos usados em