Num país onde a justiça está entre as mais lentas do mundo, um editorial publicado em 2012 impressionantemente cai como uma luva aos dias de hoje e provavelmente servira também para os dias de amanhã, o tema supremo bla bla bla resume bem o que os trechos como “falar muito não significa ter muito a dizer” e “os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar no Judiciário” querem dizer, podemos observar que ao longo do texto o autor pontua a morosidade do judiciário e expressa o quanto é indignante os discursos prolixos e empolados demais no supremo tribunal, é notória sua indignação ao criticar a vagarosidade com que os processos judiciais são resolvidos. O responsável pelo texto começa descrevendo a objetividade de Abraham Lincoln ao discursar a oratória de Gettysburg e logo em seguida faz uma critica ao poder judiciário fazendo uma comparativa a performance de Lincoln, “ ninguém esperaria encontrar tamanho talento para a concisão no Supremo Tribunal Federal brasileiro” foi o trecho usado por ele. Consigo enxergar um desabafo ao ler a frase, “será necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo?”, que deixa claro sua opinião sobre a lentidão do supremo tribunal. O trecho “Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg(1863), às vezes considerado a maior peça de oratória em todos os tempos” nos mostra o quanto podemos ser sucintos, a lição que Lincoln nos dá ensina como podemos ser precisos, mais sem duvida para um aproveitamento do texto em questão é fundamentalmente necessário um conhecimento textual adquirido por leituras anteriores, pois se trata de um discurso muito famoso do presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln em 1863 na cerimônia no cemitério nacional de Gettysburg que prega a igualdade, enaltecendo os valentes homens de guerra que morreram numa batalha civil que marcou o novo nascimento da