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Os primeiros colonos chegaram ao extremo sul da África no século XXVI, com a Companhia das Índias Ocidentais. Conhecidos como bôeres, esses colonizadores protestantes fixaram-se no Cabo da Boa Esperança, no extremo sul do continente, onde fundaram a Cidade do Cabo.
A ocupação desses territórios foi acompanhada da implantação de uma politica discriminatória em relação aos negros, que foram marginalizados das resoluções politicas e dos direitos institucionais. Desde então, nações negras passaram a ser estruturadas como reservas de mão-de-obra descartáveis para servir à minoria branca.
Em 1867, grandes reservas de ouro e diamante foram descobertas nas áreas ocupadas pelos bôeres, o que fez com que os britânicos se deslocassem para Orange e Transvaal. Essa situação provocou fortes conflitos entre brancos, culminando na Guerra dos Soares, quando esses foram derrotados pelos britânicos.
Em 1910, um serie de acordos entre os brancos consolidou a formação da União Sul-Africana. Por meio desses acordos, os bôeres obtiveram o reconhecimento de sua língua como idioma oficial do pais e a possessão das terras onde se localizam as minas e aos negros, apenas os trabalhos mal remunerados.
Essas desigualdades levaram os negros a um conflito social e politico, agravado ao longo do século XX e institucionalizado de 1948 a 1995. Com o fim do mandato britânico e a consequente subida ao poder dos bôeres, implantou-se o apartheid, politica oficial de segregação racial.
Essa politica apresentava um série de dispositivos que limitam a ação dos povos negros, mestiços e minorias de origem asiática da África do Sul. Estabelecia, entre outras medidas, que os não- brancos:
Não teriam representatividade politica no Parlamento, uma vez que, pela constituição, não eram considerados cidadãos da África do Sul.
Só poderiam fixar moradia em lugares predeterminados pelos brancos, gerando a formação de reservas de mão-de-obra negra, nas áreas rurais nas áreas urbanas, nas áreas