Ao longo do tempo
LAR, DOCE LAR
Nos primórdios dos tempos, a criança pequena era tratada como um pequeno adulto, ou adulto em miniatura, não possuía uma identidade pessoal. Á medida que crescia já era inserida no mundo dos adultos. O seio familiar era considerado o lugar privilegiado para a educação e guarda das crianças. Quando o ambiente familiar, por razões extremas, deixou de ser parte da realidade infantil, a sociedade se viu obrigada a compor arranjos alternativos que substituíssem essa falta, com redes de parentesco e até busca por lares substitutos.
Assim começava a concepção de que a educação infantil precisava ser uma espécie de assistência social à infância.
PIONEIROS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Alguns autores refletiram em torno dos modelos educacionais para as crianças dentro do contexto das grandes transformações sociais e econômicas dos séc. V e VI. Erasmo e Montaigne defendiam a necessidade de respeito à infância, estímulo à aprendizagem através de atividades como os jogos. Os grandes desenvolvimentos geraram também grandes conflitos sociais, ocasionando desamparo e pobreza às crianças pequenas. Organizações de atendimento foram criadas, coordenadas por mulheres da comunidade. Essas organizações eram de caráter filantrópico, sem intenção de instruir, entretanto foram adotadas atividades de cunho religioso com o fim de ocupar o tempo das crianças. A obediência, a moralidade, a devoção e o valor do trabalho tornaram-se a base desse ensino despretensioso, sobretudo para os filhos dos operários.
A CONSTRUÇÃO DE CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA
O tempo da revolução industrial, das grandes descobertas e avanços científicos, entre outros eventos, foi a