Análises
Dentadura permanente:
Mede-se, inicialmente, o espaço presente (EP), ou seja, o continente ósseo disponível para a acomodação dos dentes. Essa medição pode ser feita de diversas maneiras, sendo duas as mais utilizadas:
1. Fio de latão: acomoda-se um segmento de fio de latão .005” ou .006” sobre a arcada dentária, da mesial do primeiro molar permanente de um lado à mesial do primeiro molar permanente do outro lado, acompanhando o traçado da arcada que seria ideal para aquele paciente. Retifica-se então o fio de latão e mede-se seu comprimento. Note que os dentes que os dentes que estão fora da linha de oclusão não são acompanhados.
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2. Compasso de ponta seca: medimos, com esse instrumento, a distância entre a mesial do primeiro molar permanente e a mesial do canino, de um lado, anotando essa medida em um cartão próprio. Note que a mesial do canino não coincide, necessariamente, com a distal do incisivo lateral. Medimos então da mesial do canino até a linha média, transferimos para o cartão, medimos da linha média até a mesial do canino do outro lado, transferimos e, finalmente, medimos da mesial do canino até a mesial do primeiro molar permanente.
À medida, em milímetros, do comprimento do fio de latão ou da soma das medidas do compasso, chamamos ESPAÇO PRESENTE, ou “EP”.
Mede-se, então, o ESPAÇO REQUERIDO, que é a soma das medidas mésio-distais de todos os incisivos, caninos e pré-molares. Medimos os dentes, um por um, com o compasso de ponta seca e transferimos essas medidas para o cartão.
A Discrepância de Modelo (DM) se dará pela fórmula: DM=EP-ER
Note que se o Espaço Presente for menor do que o Espaço Requerido, a DM será negativa. Podemos dizer então que o paciente tem falta de espaço nessa arcada. Se a DM for positiva, é sinal de que o paciente tem excesso de espaço, portanto, apresenta diastemas entre os dentes.
Dentadura mista:
O