análise

Análise e teoria musical

A palavra teoria vem do grego theórein, que significa observar, assistir, ou especular, logo é musicalmente inserida como, um meio sólido destinado a analisar e compreender a estrutura musical, que permite uma relação entre a sua simbologia e a sua interpretação prática. Deste modo, a teoria centra-se numa área de estudo denominada de análise musical, originária do grego stratègós, que significa decompor, para poder observar melhor cada parte e entender tanto a parte como o todo, permitindo uma abordagem analítica dos elementos do som e formas musicais.
Assim sendo, a teoria é a fase que antecede a análise musical criando uma grande unidade de conhecimento através de partituras ou da audição, contudo é na análise que está incluída a experimentação e prática da teoria.
Objectivamente, a área da teoria e análise musical serve como uma via para se alcançar o conhecimento de termos teóricos, para estruturar o funcionamento de uma obra musical, para se alcançar o processo cognitivo pela audição, para se aprofundar os critérios, de forma a alcançar resultados mais precisos na prática, para se compreender a harmonia, para reconhecer e se familiarizar com as estruturas musicais (harmonia, ritmos, formas), para compreender a linguagem musical e para cultivar a aprendizagem na relação com a música.
Historicamente, a teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C. na Antiguidade Clássica, pois foi através da tradição musical da Anatólia por meio da cultura grega que se constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental. Segundo Pitágoras, a música e a matemática eram a chave para os segredos do mundo, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
No que diz respeito ao conceito de análise e de “regenese” dos sons, foi o compositor Edgar Varèse, o pioneiro na exploração de novos conceitos de expressão musical, obrigando-o a utilizar os instrumentos como componentes de massas sonoras