Análise: o big brother brasil pela teoria critica e a indústria cultural
Podemos analisar o Big Bhother Brasil pela indústria cultural, começando pelo esqueleto que esse reality show apresenta. Sua criação no Brasil não é original.
O primeiro reality show deste gênero surgiu na Europa, mais precisamente na Holanda, em 1999. John de Mol, executivo de TV e criador do programa, deu a ele o nome de Big Brother, nome de um personagem de um livro de George Orwell (Irmão Grande, no sentido de irmão mais velho que toma conta dos menores; na ficção de Orwell, líder opressor). Mundo afora, muitos programas semelhantes surgiram, conservando o mesmo nome ou traduzindo-o para o idioma local. Em alguns lugares o programa foi copiado exatamente como o original, mantendo o nome, como foi o caso do Brasil (Big Brother Brasil - BBB).
Se não é original, logo podemos notar que o conceito da teoria critica que aqui se aplica é a de falsa novidade. Foi montado seguindo a estrutura de outros países. Embora, o público teve a sensação do “novo” programa lançado pela TV Globo, muitos não sabem que foi um programa copiado de um esqueleto pré-aprovado como um produto de sucesso.
Outro conceito observado no BBB é de que o consumidor acha que domina a indústria cultural, mas, antes é objeto de dominação. Nos meses de exibição, os fãs acompanham diariamente a “vida real” dos participantes, ficam completamente atentos a qualquer notícia e novidade da casa dos BBBs. Por quê?
A resposta fica evidente se pensarmos no método que o programa usa para manipular o público. As eliminações, assim como, as participações de antigos participantes, e a escolha do vencedor são decididas por votação. Votação essa que é organizada pela grande comunicação de massa visando sempre à audiência e o lucro para a emissora. A ideia de dominação do espectador nasce