Análise sobre o conflito Ucrânia e Rússia sob ponto de vista realista
Princípio 2: O comportamento dos Estados tem interesses definidos em termos de poder.
Poder= unidade de medida
Medida de razão do Estado= autopreservação
O conhecimento dos motivos que orientam o político pode esclarecer-nos sobre a possível direção da política exterior, mas não pode dar a menor indicação que permita prever suas políticas externas.
A realidade das RI é dominada por uma extrema desigualdade dessas mesmas nações, duas das quais são chamadas de superpotências porque dispõem de um poder sem precedentes, e muitas outras são intituladas de “miniestados”, devido ao seu minúsculo poder, se comparado a dos tradicionais estados-nações.
Princípio 3: Poder não tem um significado fixo e permanente.
A identidade de interesses é o mais seguro dos vínculos de união entre os Estados, ou seja, não há amigos no SI.
O conteúdo e a maneira como é utilizado (o poder) são determinados pelo ambiente político e cultural. O poder pode abarcar tudo que estabeleça e mantenha o controle do homem sobre o homem.
PESQUISA:
Como a crise começou?
Em novembro de 2013, o então presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, se recusou a assinar um acordo com a UE (que estava em negociação haviam 3 anos) e fez pacto com a Rússia por um pacote de ajuda de US$ 15 bilhões de Moscou e pela redução do preço do gás russo. Milhares de pessoas foram às ruas para protestar e derrubaram o presidente. Moradores da fronteira (leste da Ucrânia) alinhados com Putin então se rebelaram com o que chamam de golpe de Estado.
Meses de crise e novo pleito
Eleições extraordinárias na Ucrânia foram convocadas após a queda de Viktor Yanukovich, em fevereiro, e em meio ao conflito entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia, que já matou mais de 350 pessoas desde abril. Em maio, o milionário Petro Poroshenko, o "rei do chocolate", venceu em 1º turno. Ele apoia as ações militares contra o movimento separatista