Análise sobre a importância do estudo histórico
Desde o início das eras, isto é, o passado até os dias atuais, os fatos e acontecimentos ocorreram na vicissitude do tempo cronológico. O homem, como centro da história, por natureza sempre possuiu o desejo pela compreensão existencial. Questionamentos produziram buscas e pesquisas, motivada pelo desejo de conhecer, de obter entendimento acerca das origens, com foco na análise do homem no tempo.
A ferramenta foi observação histórica. Esta tarefa é o ofício do historiador, que deve buscar incessantemente os testemunhos históricos por meio dos testemunhos oficiais, que nada mais é do que os relatos dos documentos oficiais, deixados por governos, instituições militares e religiosas, como também nos testemunhos involuntários, que não estão descritos em tais documentações oficiais. São estes, vestígios deixados no tempo.
Para analisar tais testemunhos, é necessário saber questioná-los. Marc Bloch afirma que a tarefa de estabelecer as perguntas certas a se fazer aos documentos, é mais importante do que a resposta, que por elas pode se obter. Atenta para a necessidade vital de saber interrogá-los.
O historiador precisa saber usar de uma comunicação que atenda aos doutos e não-doutos. A erudição excessiva é criticada por Bloch.
A abordagem não deve estar na origem dos fatos, mas sim no entendimento dos acontecimentos no tempo, estabelecendo uma conexão, passado-presente, de causas e consequências. Esta análise precisa-se de profundidade, além de que não existe separação entre o passado e o presente, pois ambos estão ligados, conectados, sendo um erro pôr uma fronteira de separação.
É preciso conectar a disciplina histórica à outras disciplinas científicas, como: antropologia, geografia, psicologia, filosofia etc.
Enfim, o historiador tem o papel de preservar a memória dos homens sobre o âmbito existencial da humanidade em geral.