Análise sobre cotas
No ano de 2011, se somarmos os alunos da USP que se auto-classificaram como pretos e pardos (13,32%), a distribuição continua bastante desigual quando comparada com os brancos (78,14%).
Cotas são ações afirmativas para mudança de uma condição de desigualdade percebida na sociedade e provocada pela escravidão que acabou levando todo um grupo social, marcado pela cor, à um processo de exclusão social e econômico.
De acordo com algumas pesquisas realizadas pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, e divulgada no site r7noticias a pesquisa identifica que em algumas cidades tirando como comparativas duas regiões metropolitanas “uma com 50% com de pretos e 50% brancos e outra com 80% de brancos e 20% de pretos. No primeiro caso, o desemprego será de 15% e, no segundo caso, a taxa cai para 12%.”.
A discriminação racial é atestada ano após ano pelas estatísticas que comparam a vida de brancos e negros (pretos e pardos) no país: índice de mortalidade, analfabetismo, anos de educação escolar, salários, expectativa de vida, população carcerária, etc. Em TODOS esses indicadores sociais, negros aparecem em situação de DESVANTAGEM em relação aos brancos.
Alguns dados revelam que alunos negros comparados a alunos brancos de mesmo nível socioeconômico, do ensino público e privado, têm proficiência menor do que os alunos brancos.
CONTRA
Não tratam a causa, não resolvem a situação e servem apenas como joguete político para mandar a sujeira pra debaixo do tapete.
No que se trata do ingresso na universidade, a disputa deveria ser baseada única e exclusivamente no desempenho do candidato; que deve entrar o mais preparado e que, esses sim, tenderão a ser os melhores profissionais no futuro.