Análise sobre cotas
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A sociedade brasileira se constituiu devido à expansão do capitalismo europeu, a partir do século XV. No início as relações comerciais eram voltadas para a metrópole e as relações sociais mantidas com o escravismo, no qual os negros que vieram da África para o Brasil serviam de escravos e eram submetidos por longo tempo a uma vida indigna. Somente no século XIX, com a abolição da escravidão, começaram a ser considerados trabalhadores livres. Sendo assim, tecnicamente os Brasileiros têm “dívidas” com os negros por tratá-los tão mal há séculos atrás? Alguns acreditam que sim, e isso levou à criação do conceito de ações afirmativas, que são “[...] medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo estado, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas.” (GTI - Grupo de Trabalho Interdisciplinar). Foi através do conceito de ação afirmativa que surgiu a cota para pessoas negras em universidades públicas, mas, do que adianta eliminar desigualdades historicamente acumuladas sem se preocupar com o presente?
No Brasil de hoje existe muita desigualdade social, que de acordo com Karl Marx, é a base para a formação de classes sociais. Nosso país, por ter mantido por tanto tempo o escravismo, tem 45% de sua população negra, sendo sua maioria de classe média baixa, pobre ou miserável, que não pode pagar um ensino de qualidade, dependendo assim da escola pública, outro motivo para a criação da cota para os negros. Mas, se os negros pobres não podem pagar um ensino de qualidade, os brancos pobres também não, por que a cota é só para os negros? Do que adianta colocar os negros na faculdade sendo que a população branca pobre também precisa entrar na faculdade, da mesma forma que os negros? Então o verdadeiro problema está na educação pública, que deveria