Análise sobre as manifestações

Inicialmente gostaríamos de esclarecer que não há o intuito de esgosta a questão que aqui será discutida, mas sim de exercita-la. As manifestações pelas ruas de todo o Brasil atualmente está causando polêmica para alguns, já para outros, problemas a serem revolvidos. Mais de um milhão de brasileiros já saíram às ruas para dar um basta aos governantes. As manifestações no Brasil começaram em defesa dos serviços públicos. Mais concretamente, contra o aumento das tarifas dos transportes públicos e em defesa de um passe social gratuito. Segundo pesquisa feita pelo IBOPE, que analisou o perfil dos integrantes dos manifestos, dentre as principais reivindicações, 38% das pessoas que estavam nas ruas protestavam por transporte publico, 28% contra o aumento da tarifa, 30% se referia a politica, 24% contra a corrupção, 12% por melhorias na saúde, 5% em relação a educação/copa e 6 % contra a PEC 37, a qual também é conhecida como "PEC da Impunidade", que tira o poder de investigação dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal. Caso seja aprovada, praticamente deixarão de existir investigações contra o crime organizado, desvio de verbas, corrupção, abusos cometidos por agentes do Estado e violações de direitos humanos, ou seja, com isso só aumentará mais ainda a corrupção no nosso país. A histórica e inédita causa de protestos que se espalham pelo país cobra soluções para questões que há anos estão nas páginas e nos sites de comunicação, como: os elevados preços das tarifas de transportes, a falta de recursos para a saúde, à educação com seus resultados preocupantes, a impunidade dos corruptos e os extremos gastos do orçamento na organização da copa do mundo. Ao contrario de algumas teses predominantes, os manifestos por reivindicações, por direitos iguais e por um país mais justo não é o fator atual, decorre principalmente de décadas anteriores. Em 1989, pela primeira vez, os jovens entre 16 e 18 anos tiveram o direito ao voto e optaram por Fernando Collor que visava uma