Análise da hipótese do agendamento sobre as manifestações de junho

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Disciplina: Teorias do Jornalismo
Professora: Joana Belarmino
Curso: Jornalismo
Aluna: Vilma de Souza Leite

Trabalho de análise da hipótese do agendamento sobre as manifestações de junho

A hipótese do agendamento é um estudo em torno da comunicação que procura compreender os fenômenos comunicacionais contemporâneos. Seus idealizadores Maxwell McCombs e Elisabeth Noelle-Newman também são responsáveis pelos estudos da Teoria da Espiral do Silêncio. A hipótese do agendamento é dividida em alguns pontos que a caracterizam, e possui enfoque principal no poder de influência da mídia nas agendas da sociedade. Existem três pontos principais para esta hipótese, são eles:
O fluxo contínuo de informação, que é um fenômeno que ocorre no processo de transmissão de informações da mídia para o público. Acontece em determinadas ocasiões em que a mídia dá grande relevância a um único fato, criando uma grande onda de informações em pouco tempo, o que causa um processo chamado entropia. Em vezes esse fenômeno acontece naturalmente, mas a mídia também se utiliza dele de forma intencional quando possuí interesse de que determinadas noticias sejam inseridas de forma eficiente na agenda do receptor.
A consequência desse fluxo de informações se dá pelo poder de influência da mídia sobre a sociedade, mas não em curto prazo como se imagina, é necessário um período de médio ou longo prazo, para que essa influência seja efetiva na agenda dos receptores. Quando é de interesse do emissor que de fato haja esta influência, ele utiliza do efeito enciclopédia que é executado através de procedimentos técnicos que visam atualizar o leitor constantemente a respeito de determinado fato.
E embora que os meios de comunicação não possuam a capacidade de impor como pensar a respeito de determinados assuntos, eles coseguem garantir que, a médio e longo prazo possam influenciar