Análise Ilíada e Odisséia
Tanto na Odisséia, quanto em Iliada, verificamos aspectos do cotidiano que regia o mundo grego. Assim, explicitamos passagens que mostram o quanto era forte o desejo dos gregos em ficarem para a história< às custas da glória e da honra. Na Ilíada posso verificar esse “sentimento” em diversas situações fica-nos evidente o desejo dos heróis da guerra de Tróia em não morrerem sem lutar, sem honras e sem uma “morte digna” de um herói. Aquiles, mesmo sendo o mais talentoso dos combatentes gregos, e com a opção de ter uma morte mais tranquila, prefere seguir seu destino e morrer lutando. Em Odisséia tivemos demonstrada tal relação glória x homem nas situações relacionadas as passagens onde Odisseu não acredita que Atenas o deixará morrer de fome, mesmo depois das conquistas de Tróia, e também, quando Odisseu excita aos seus comandos a lutarem, pois são heróis da guerra de tróia e não poderiam esmolecer. Portanto podemos compreender que no universo grego o morrer fore do campo de batalhas, sem honrarias e cortejos fúnebres deixariam aquele não o tiverem fora das glórias, fora da eternidade. Quanto ao sentimento de dever, nos remetemos ao cumprir, ao objetivo completado e realizado. Nos homéricos, algumas situações nos mostram que esse comprometimento faz parte do ideal grego de pensamento. Atentando para um diálogo de Heitor e sua esposa, percebemos que o herói troiano, mesmo ciente das dificuldades da guerra, não se deixa esmolecer, pois é dever do representante lutar pelo seu povo, mostrar exemplo. Na Odisséia, Odissseu acredita que sua ida ao inferno (Hades), seu encontro com o amigo morto é relacionado a sua “obrigação” de dá-lo uma morte honrosa, e também onde quando das dificuldades, Odisseu crê no dever cumprido a eles reservado. Podemos ainda acrescentar a questão da hospitalidade, onde se tem como “um código” o dever de tratar bem àqueles que se encontram hospedados nas suas terras. Assim essa do dever seria