Análise físico química da unira. cor e aspecto.
A urinálise básica consiste em quatro partes: avaliação da amostra, exame superficial/físico, triagem química e exame de sedimento.
Avaliação da Amostra
Antes de se proceder qualquer exame, a amostra de urina deve ser avaliada em termos de sua aceitabilidade. As considerações incluem identificação adequada, condições da amostra para o exame solicitado, conservação adequada, sinais visíveis de contaminação e eventual atraso no encaminhamento pode ter causado deterioração significante. Cada laboratório deve dispor de diretrizes formalizadas e reforçadas para a aceitação ou rejeição das amostras. Uma amostra adequadamente identificada deve possuir o nome completo do paciente e a data e a hora da coleta. A primeira urina da manhã, a mais concentrada, é a melhor para a urinálise de rotina.
Exame Físico/Macroscópico
Aspecto
Algumas das alterações mais importantes no aspecto superficial da urina estão descritas nesta seção. A tabela 1-1 apresente uma listagem mais abrangente.
TABELA 1-1 ASPECTO E COR DA URINA ASPECTO | CAUSA | CONSIDERAÇÕES | Incolor | Urina muito diluída | Poliúria, diabete insípido | Turva | Fosfatos, carbonatosUratos, ácido úricoLeucócitosEritrócitos Bactérias, levedurasEspermatozoidesFluido prostáticoMucina, filamentos mucososCálculos, “pedras”Agregados, pus, tecidoContaminação fecalCorante radiográfico | Solúvel em ácido acético diluídoDissolve, em 60ºC em álcalisInsolúvel em ácido acético Lise em ácido acético diluídoInsolúvel em ácido acético diluídoInsolúvel em ácido acético diluídoPodem apresentar floculaçãoFosfatos, oxalatosFístula retovesicalNa urina ácida | Leitosa | Muitos neutrófilosGordura Lipidúria, opalescente Quilúria, leitosaParafina emulsificada | Insolúvel em ácido acético diluído Nefrose, lesão por esmagamento – Solúvel em éterObstrução linfática – Solúvel em éterCremes vaginais | Amarela | Acriflavina | Fluorescência verde | Amarelo-alaranjada | Urina