Análise filme "a onda"
A Onda nos abre caminhos para discutir o papel do professor na sala de aula e sua capacidade de formar opinião e abrir mentes. Neste filme, as coisas infelizmente ganham um rumo inesperado.
O realismo encontrado neste filme ficou por conta do contexto da crise econômica no sistema capitalista, que tem levado as principais potências imperialistas à recessão, punindo os trabalhadores com demissões e com o aumento da repressão política. Apresentando-se como um cenário fecundo para surgimento das intituladas “alternativas de poder”, A Onda ainda aborda o contexto de uma juventude descrente num futuro diferenciado, onde há falta de um ideal por que lutar, sendo assim, a entrega dos mesmos ao álcool e outras drogas.
Uma escola em ruínas
A Onda aborda todas as questões já recicladas pelo cinema contemporâneo: separação de grupinhos (o famoso buylling), desafetos trocando farpas em sala de aula (e nas ruas) e o fanatismo dos grupinhos fechados, algo visto de forma similar (mas sem conteudo) no recente Crepúsculo.
O fraco Crepúsculo aborda as “turminhas” formadas dentro do contexto da escola. Sucesso entre os adolescentes, o filme serve como alusão a um dos temas deste especial, que visa abordar esta formação de turmas como imposição de força de um grupo em detrimento de outro.
A Onda trabalha com terminologias ligadas aos estudos das ciencias sociais e filosofia, o que pode atrapalhar um pouco os mais desavisados, visto que o filme possui alta carga histórico-cultural alemã, tornando a simples disposição do espectador num exercício crítico incrível.
Ao formar o grupo "A Onda", dentro da escola, o professor vai ter a turma de seus sonhos. Todos engajados, com o assunto sempre na ponta da língua, portanto, como dito anteriormente, as situação vai ganhar status desagradável quando os alunos trocam a inserção “dentro da sala de aula” por fanatismo extra sala de aula.
A Onda e a culpa alemã: trocando o facismo em míudos.
Entre as décadas de 1920 e