Análise fenomenológica do filme: “minha vida em cor de rosa”
Ludovic, é um menino de sete anos de idade, que possui um casal de irmãos e pais casados. Ludovic, se sentia menina e gostava de coisas de menina (como programas infantis, músicas, dançar, bonecas, etc). Até os seus sete anos, Ludovic viveu sua forma de ser sem repressões ou descriminação, pois os pais acreditavam que ele ainda estava em busca de sua identidade. Em uma festa onde todos estavam reunidos, Ludovic se veste como menina, como realmente gostaria de ficar, usando vestido e brincos. O pai tenta disfarçar essa situação, o rotulando de brincalhão, o que deixa Ludovic confuso, pois ele não estava brincando, e sim, se vestindo como ele sente que deveria se vestir.
Na escola, ao precisar levar um brinquedo que mais gostasse, Ludovic leva algo diferente dos outros garotos: uma boneca e um boneco. A professora ao perceber, tenta assim como o pai, disfarçar a situação perguntando de forma tendenciosa se ele gostaria de ser como o boneco, e ele mais uma vez não se sente compreendido. Um colega de classe, leva o brinco que ele deixou cair na festa passada, e mostra interesse em ser seu amigo, o que faz Ludovic se sentir especial e aceito. Ludovic acredita que algum dia será menina, e fala para sua avó que quando esse dia chegar se casará com o menino. A avó, não o julga nem o reprime, criando uma relação agradável e de respeito com o neto. Em casa, eles dançam ao som do programa preferido de Ludovic, o programa da PAM, uma mulher bonita e meiga com que ele se identifica. Sua avó, ao pedir que feche os olhos e imagine tudo que gostaria de ser, ele se imagina com um vestido de princesa em um mundo mágico como o de PAM.
Ao ter que cortar o cabelo, Ludovic se esconde, pois teme perder o cumprimento de seu cabelo, que o faz se sentir mais feminina. Ao ir na casa do menino que gostava, ele vê o quarto da irmã do menino, todo decorado e com roupas que ele gostaria de ter. Ludovic vê nessa situação a