Análise Estrutural de Ligéia de Edgar Allan Poe
Disciplina de Teoria Literária aplicada pela Docente e Orientadora Josiane Maria de Sousa.
ANÁLISE ESTRUTURAL DE LIGÉIA DE EDGAR ALLAN POE
Autor (a) Fernanda Elaine Cavalari Pereira
Edgar Allan Poe, o autor de Ligéia e de outros clássicos fantásticos é contista, poeta e crítico literário e nasceu em 19 de Janeiro de 1809 em Boston. Suas obras carregavam a influência do Romantismo, o qual é uma tendência ao misterioso, fantástico e macabro. Suas obras como “William Wilson”, “Berenice”, “Ligéia” e “O Gato Preto” possuem caráter psicológico, patológico e parapsicológico, o qual seria doentio, estando relacionado ao espírito, à mente e a estudos além da psicologia. Edgar ao entrar na universidade envolvia se mulheres, jogos e bebidas (o que resultou na sua expulsão). Como Poe já sofria com os vícios, após a morte de sua mulher, afundou-se no alcoolismo. Alguns especialistas advertem que em 1848 ele quase morreu de overdose de láudano (extrato de ópio). E misteriosamente morreu 07 de outubro de 1849, (há muitas teses) sendo analisada até hoje qual foi a causa de sua morte.
Para alcançar o objetivo de desenvolver esta Análise, foi utilizada a metodologia de análise estruturalista proposta por Roland Barthes (Escritor, sociólogo, filósofo, crítico literário, semiólogo e um dos teóricos da escola estruturalista.), tendo a noção da narrativa como uma grande frase dividindo-a em funções distribucionais as funções cardinais, consideradas ações que modificam a narrativa, as catálises que são identificadas como as pausas, tendo como finalidade preparar a narrativa para a próxima ação. E as funções integrativas, que compreende os indícios que são pistas destinadas a sugerir, por vezes de modo extremamente dissimulado, significados implícitos e os informantes, que identificam a ação em termos de tempo e espaço explícitos.
Foi possível fazer a divisão do conto em cinco sequências, dez catálises, vinte e duas funções cardinais, dezoito