Análise Ergonomia
ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL – ESAG
DISCIPLINA: ERGONOMIA
ACADÊMICAS:
ANÁLISE ERGONÔMICA NO DIA-A-DIA DE FARMACÊUTICO
A farmacêutica conta que a jornada de trabalho na Farmácia, e da maioria dos colegas, muitas vezes ultrapassava as 8 horas de trabalho, chegando até a 10 horas, pelo fato de ter responsabilidade sobre coisas importantes, sendo que seus dias de trabalho compreendem de segunda a sábado. Segundo a afirmação de Grandjean (1998), em que o homem necessita de tempo para descanso físico e mental dentro de um período de vinte e quatro horas, logo jornadas de nove a dez horas levam a uma fadiga exagerada e um aumento de doenças. Salienta, ainda, que a jornada diária além de oito horas não pode ser ultrapassada sem que surjam danos pessoais, principalmente com trabalho intensivo. Após essa jornada de trabalho era comum sentir algum tipo de desconforto músculo-esquelético (cansaço e/ou dor e/ou formigamento). Pelo fato de ficar muito tempo em pé, atrás do balcão, dor lombar, pernas, pescoço, além do inchaço nos pés era bastante comum ao final do expediente. O empregado não permitia sentar, pois acreditava ser uma postura inadequada, quando o cliente se deparasse com o atendente sentado. Poderia sugerir má vontade.
Grandjean (1998) explica que as queixas relacionadas às dores nos membros inferiores ocorrem devido à diminuição do movimento dos mesmos. Este fator reduz a circulação local e o retorno venoso. Com o passar do tempo levam a uma diminuição da temperatura da região, sensação de formigamento, dormência, dor e edema, principalmente nas extremidades. Além disso, a posição parada, em pé, é altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da musculatura envolvida para manter essa posição. O coração encontra maiores resistências para bombear sangue para os extremos do corpo. As pessoas que executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente apresentam menos fadiga do que aquelas