Análise econômica de picadores Florestais

1. ANÁLISE DE PLANTIO

A variabilidade e a baixa produtividade de um reflorestamento estão diretamente relacionadas não apenas com o preparo adequado do terreno, subsolagem nas regiões mecanizáveis e descompactação do solo (coveamento) nas regiões de difícil acesso, mas também, na qualidade do material utilizado no plantio (mudas florestais). Em geral as mudas florestais provenientes de florestas onde não existe melhoramento genético apresentam baixo vigor, e consequentemente, baixa produtividade.
Mediante a situação do reflorestamento considera-se que, apesar da produtividade das árvores não ser a esperada, certamente a floresta apresenta potencial econômico expressivo, uma vez que, aparentemente a mortalidade foi baixa e sendo assim, o elevado número de árvores compensa as perdas individuais. O reflorestamento segue o padrão de outras áreas da região, em condições semelhantes de declividade e tipo de solo.
A madeira (lenha e seus derivados) é a fonte mais antiga de combustível utilizado para produzir energia. A busca de fontes alternativas de energia passou a receber uma atenção especial em virtude das vantagens que se tem em reduzir custos e impactos ambientais em relação aos combustíveis derivados de petróleo.
Atualmente o povoamento está gerando duas linhas de produção, lenha e escoras, com uma ideia de implementação para geração de cavaco.

2. ANÁLISE DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CAVACOS

O cavaco é um recurso renovável, constituído por pequenos pedaços de madeira (lascas cisalhadas), oriundos da picagem ou destroçamento de lenhas e aparas de toras de madeira que em sua maioria destina-se a produção de energia em fornos e caldeiras.
Apresenta boas características energéticas e melhor desempenho no que diz a respeito ao seu escoamento em silos. A variação da umidade vem a classificá-lo como seco ou úmido, o que determina sua utilização final.
Existem vantagens do uso do cavaco de madeira para a geração de energia em relação aos combustíveis à base