aproveitamento de residuos agropecuarios
O consumo de madeira mundialmente crescente e os limites de sua produção, econômica e ecologicamente, levam alguns peritos a acreditar que, num futuro não muito distante, a carência de madeira tomará dimensões mundiais, estando limitada regionalmente em alguns países (Resíduos... 1980). O setor industrial madeireiro no Brasil encontra-se em plena fase crescente, no entanto, há uma preocupação dos órgãos que regulam leis em que exigem uma modernização, e essa exigência tem feito que as empresas invistam na aquisição de máquinas e treinamento de pessoal. A busca por essas alternativas não partem apenas das empresas em si, mas sim de uma preocupação mundial, e através de leis rígidas e fiscalização a situação desse mercado tem-se modificado gradativamente ao longo dos últimos anos, mas o índice de perdas ainda é alto. Estima-se que do volume total de uma tora, seja aproveitado cerca de 40% a 60%, significando que a cada dez árvores cortadas, apenas cinco serão aproveitadas comercialmente. A questão do resíduo florestal na indústria é muito discutida, pois o volume de perdas ainda é muito grande, mesmo em marcenarias e pequenas serrarias (Mady, 2000). A maioria das empresas do setor madeireiro não aproveita os resíduos, repassando-os para a utilização em fábricas de compensados, olarias e caldeiras e em alguns casos empresas de grande porte utiliza na geração da própria energia em instalações de termoelétricas. Segundo Nervilio José Polles, proprietário de uma das maiores empresas madeireiras do estado de Mato Grosso (TUPINAMBÁ / JUNP MADEIRAS) na cidade de Colniza, “ainda não existe um mercado para resíduos onde as empresas possam obter lucro com esse setor, a alternativa foi a instalação de uma termoelétrica para geração de nossa própria energia, gerada com resíduos de nossa empresa, mas o custo de uma termoelétrica é muito alto e o governo não oferece recursos para esse tipo de investimento, a saída foi investir com recurso próprio, não porque é