ANÁLISE DO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA E DA FARMACOLOGIA – UM ESTUDO DE CASO
FISIOTERAPIA E DA FARMACOLOGIA – UM ESTUDO DE CASO
Dora de Castro Agulhon Segura¹
Débora Luciana Crespão²
Marielle Darolt²
Shaila Ariente Beledel²
Aline Scapin Piccin²
Jaqueline Andréa Sarturi Picinini²
SEGURA, D. C. A., CRESPÃO, D. L., DAROLT, M., BELEDEL, S. A., PICCIN, A. S., PICININI, J. A. S. Análise do tratamento da espasticidade através da fisioterapia e da farmacologia - um estudo de caso. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 11, n. 3, p. 217-224, set./dez. 2007.
RESUMO: Espasticidade é a denominação dada ao aumento do tônus muscular, encontrado em patologias neurológicas. Trata-se de um sinal clínico importante, pois interfere no prognóstico dos pacientes, devendo ser alvo de pesquisas que visem a evolução mais rápida do estado funcional e uma reabilitação mais eficaz. Realizamos uma análise comparativa de dois grupos de pacientes, um submetido simplesmente à fisioterapia convencional, através de técnicas cinesioterapêuticas puras, de alongamento e fortalecimento muscular e outro associando a fisioterapia à utilização de fármacos que minimizem o problema da espasticidade. Foram selecionados 20 pacientes do sexo feminino, idade entre 30 e 40 anos, com diagnóstico funcional de espasticidade, independentemente do diagnóstico clínico definido, porém com sequelas de lesões em sistema nervoso supra-segmentar. Durante quatro meses, realizaram 3 sessões semanais de terapia. A princípio os selecionados tiveram a espasticidade avaliada segundo a Escala de Ashworth e foram divididos em 2 grupos, em que 10 destes pacientes tiveram que estar submetidos a tratamento farmacológico por indicação médica e 10 não puderam estar, durante o momento do estudo, sob intervenção de fármacos. Posteriormente ao tratamento, os pacientes foram novamente submetidos à avaliação da espasticidade. Ambos grupos tiveram benefícios com as técnicas impostas, porém, o grupo com a terapia combinada demonstrou melhor