Análise do Texto de Hannah Arendt de acordo com os assuntos vistos em sala
Ciência Política
Discente:
Docente: Maria Elisa Pinheiro
“Da Violência”, de Hannah Arendt
Hannah Arendt, na obra “Da Violência”, tem como foco principal a discussão acerca da violência e do poder, tendo esses, relação com os assuntos vistos em sala de aula. Podemos relacionar a crítica da autora acerca do uso da força para a coerção dos indivíduos e da dominação através de conflitos armados com o que vimos acerca das características do poder político, mais precisamente sobre a imperatividade/coatividade/coersividade, que crê que o poder político usa a força como modo de coerção, ou seja, o poder tem autoridade para ser obedecido por bem ou por mal e para que isso aconteça, faz uso da força. Além disso, podemos relacionar a crítica de Arendt com a Vis Coactiva (poder do Estado), que tem como mecanismo para a execução do poder o uso da força e da persuasão. Podemos também inventariar com um dos tipos de poder descritos por Paulo Bonavides, conhecido como Poder de Fato, que é aquele que utiliza unicamente da força para obter a coerção.
A filósofa acredita que seja um erro crer que os conflitos possam ser justificados como um desejo divino. Podemos dizer, então, que Hannah critica um dos mecanismos legitimadores tradicionais proposto por Max Weber conhecido como investidura providencial, no qual o governante tenha sido um escolhido por Deus e que tem o dever de obedecer as providências impostas por Ele, ou seja, a lei divina comanda o poder e já há um fim determinado.
Difere poder, violência e autoridade. O primeiro ela propõe como sendo a habilidade de agir em comum acordo, não havendo possibilidade de ser propriedade de um indivíduo, mas de um grupo. O segundo ela nos expõe como sendo um instrumento e que busca fins para ser justificada (como foi explicado no parágrafo anterior). Já o terceiro ela acredita que é necessário que haja reconhecimento sem discussões por parte dos submetidos à obediência e