ANÁLISE DO LIVRO “IRACEMA”, DE JOSÉ DE ALENCAR
Letras
Camila dos Reis Laroca
Gabriela Ramos Donadon
Stephany Moral Vieira
Análise do livro “Iracema”, de José de Alencar
O autor José Martiniano de Alencar Filho nasceu no Ceará, na cidade de Mecejana, em 01/05/1829 e faleceu em 12/12/1877. Era um político liberal e revolucionário, governador do Ceará e senador do Império. No Rio de Janeiro, foi advogado, político e escritor. Considerado um dos maiores nomes da literatura romântica brasileira, ficou conhecido por seu estilo nacionalista e por investir em uma literatura menos influenciada pelos coloniza-dores portugueses. Alencar apresenta a cultura do povo, a história e as regiões brasileiras com uma linguagem inovadora para a época. Cultivou uma amizade com Machado de Assis, que o nomeou patrono da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, fundada após sua morte. É tido até hoje como precursor do romantismo no Brasil dentro de quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico. Valorizou o índio, o sertão brasileiro e o portu-guês do Brasil, contrariando outros escritores da época, que usavam a língua de Portugal. Criou obras de estilos variados e romances que abordam o cotidiano. Apesar de uma morte precoce, com apenas 48 anos, Alencar deixou uma extensa obra. As mais conhecidas, por gênero, são: “Ubirajara", “Iracema”, “O Guarani” (indianistas); “Diva”, “Lucíola”, “Senhora”, “A Viuvinha” (psicológicos); “O Sertanejo”, “O Tronco do Ipê”, “O Gaúcho”, “Til” (regionalistas); “As Minas de Prata”, “A guerra dos Mascates” (históricos).
A obra Há uma duplicidade na marcação temporal: em certo momento, o tempo é marcado pela natureza e por seus sinais (lua, sol, brisa, estações) que predomina durante o decorrer da obra; e a marcação temporal cronológica, isto é, um tempo histórico, que se passa “... onde canta a Jandaia nas frondes de Carnaúba...”, expressão que, de acordo com a tradição, é o significado da palavra “Ceará”: a história se passa nos