Análise do livro prova provão camisa de força da educação
As analogias mostram, então, o professor macaco, que se compraz em ridicularizar os alunos. Neste caso o professor torna-se arrogante, acredita ser o detento do saber, e costuma colocar os alunos em um patamar de inferioridade. Defende-se de qualquer questionamento dos alunos argumentando sobre o seu grau de instrução, questionando sobre o número de graduações que o aluno possui, ou se possui alguma publicação importante, para se mostrar superior. Não gosta de ser interrompido, e não permite que os alunos manifestem suas ideias.
O professor serpente-venenosa, cuja especialidade é elaborar armadilhas nos testes e provas; o professor carrasco, que em vez de ensinar, destrói a confiança e motivação dos alunos, quando não os exclui do processo educativo.
A comparação com o joão-de-barro e o castor são elogiosas: joão-de-barro é um pássaro que constrói algo e sempre em sintonia com o meio ambiente, o que o faz, por exemplo, analisar a posição em que o vento bate mais forte para decidir de que lado fazer a porta de sua casinha, de forma a proteger melhor os filhotes. Semelhante a isso, o professor joão-de-barro observa o contexto que envolve seus alunos, “sente o vento” e constrói algo em seus corações e suas mentes.
O castor, animal que enfrenta baixas temperaturas do inverno enquanto escolhe árvores e prepara diques é apontado pelo autor como exemplo de trabalho intenso, desafio a adversidades e harmonia com o meio ambiente, características também de alguns persistentes e dedicados professores que acreditam na possibilidade de transformação de realidades indesejáveis. O professor abelha é elogiado pelo trabalho