Análise do livro Madame Bovary
Nesta obra, Flaubert narra em terceira pessoa, a história de Emma Bovary, mulher sonhadora e extremamente insatisfeita. Ela casa-se acreditando amar Charles Bovary, seu marido, mas logo percebe que não era esta a felicidade que procurava. Nem a maternidade a faz sentir-se feliz. Esta insatisfação acaba levando Emma a buscar prazer e amor em relações extraconjugais com Rodolphe e posteriormente com Léon.
A decadência da protagonista é rápida, pois acaba se endividando, mentindo e até mesmo roubando do próprio marido. Desesperada, busca rápidas soluções sem sucesso e acaba então por cometer suicídio.
AUTOR E OBRAS Gustave Flaubert foi um escritor francês, nascido em Ruão no dia 12 de dezembro de 1821 e falecido na cidade de Croisset, no dia 8 de maio de 1880. Seu pai, Achille-Cleophas Flaubert, foi cirurgião-chefe em Rouen (Morreu em 1846). Sua mãe, Anne Justine Caroline (née Fleuriot), era filha de um médico, e se tornou uma das pessoas mais influentes em sua vida e obra (Morreu em 1872). Considerado um dos mestres do realismo (movimento estético de reação ao Romantismo europeu no século XIX), Flaubert foi influenciado pelas teorias científicas, pela Revolução Industrial e pela linha filosófica de Augusto Comte. Tornou-se um prosador importante da época, e com isso marcou a literatura francesa pela profundidade de suas análises psicológicas, seu senso de realidade, sua lucidez sobre o comportamento social, e pela força de seu estilo em grandes romances, tais como “Madame Bovary” (1857), “L'Éducation sentimentale” (1869), “Salammbô” (1862) e contos, tal como “Trois contes” (1877).
“Madame Bovary”, sua mais famosa obra, é impressa na “Revue de Paris”, por Laurent Pichat e Maxime Du Camp, em outubro de 1856. Resultado de cinco anos de