Análise do livro didático sob a perspectiva do letramento
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL
DEPARTAMENTO DE LETRAS – DL
OFICINA II – Análise de livro didático
PROF: WELLINGTON GOMES
ALUNOS: ÁGNES RAVANY, FRANCISCO DANIEL SALES, ISABELA MOURA. ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO SOB A PERSPECTIVA DE LETRAMENTO 1. O livro didático
O livro didático é um material de caráter pedagógico, surgiu como complemento aos livros clássicos, utilizados na escola, inicialmente buscando ajudar na alfabetização e na divulgação das ciências, história e filosofia. Para o professor, o livro didático é considerado um instrumento de trabalho, pois nele é que está a fonte do conhecimento tanto para quem ensina quanto para quem aprende, além de contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem da sociedade. No entanto, ele não é um livro perfeito onde estão contidas todas as respostas, visto que o seu conteúdo é somente para direcionar o trabalho do profissional. Apesar do que ainda se compreende acerca do livro didático, este é um produto cultural dotado de alto grau de complexidade e que não deve ser tomado unicamente em função do que contém sob o ponto de vista normativo, uma vez que não só sua produção vincula-se a múltiplas possibilidades de didatização do saber histórico, como também sua utilização pode ensejar práticas de leitura muito diversas.
O livro didático, segundo Silva (1998), passa a ser utilizado com mais frequência no Brasil na segunda metade da década de 60, com a assinatura do acordo MEC-USAID em 1966, época em que são editados em grande quantidade para atender a demanda de um novo contexto escolar em surgimento.
Em 1985, criou-se o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que vem ao longo dos anos se aperfeiçoando para atingir seu principal objetivo: educação de qualidade. Porém, somente no início dos anos 90 o MEC deu os primeiros passos para participar mais direta e sistematicamente das discussões sobre a qualidade do livro escolar. Foi uma iniciativa