Análise do livro "as intermitências da morte" josé saramago
Belo Horizonte, Junho/2012 |
| As Intermitências da Morte | José Saramago | | | | Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia da Vida Adulta e da Velhice, do 5° período da manhã do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professora: Sônia Couto.
Belo Horizonte, Junho/2012 O livro de José Saramago, As Intermitências da Morte, trata de uma forma bem diferente e com certa dose de humor, o tema da morte. No livro, um país fictício, recebe o que alguns consideram uma bênção e outros como uma maldição: a ausência da morte. A principio o fato é visto como algo bom, que eleva o patriotismo da nação, porém logo surgem os problemas. As pessoas que estavam prestes a morrer, não melhoram nem pioram. Ficam suspensas na situação em que estão, ocupando lugares nos hospitais que se tornam cada vez mais cheios. Os idosos já não morrem, aumentando o seu número e sua permanência nas instituições e asilos. Os agentes funerários praticamente perderam o seu trabalho e não tem como sustentar suas famílias. A Igreja entra em uma certa crise, pois como não há mortem não tem como haver a ressurreição. Com essa situação toda, Saramago busca mostrar a fragilidade da vida, a ideia de finitude e infinitude e o que isso gera nas pessoas. Ao tratar da morte dessa maneira, o autor leva os leitores a questionarem como seria a sociedade sem morte, como as pessoas lidariam com isso e quais seriam as consequencias. É interessante ressaltar que a medida em que se lê a história, é possível imaginar a morte como uma pessoa, com suas