Análise do filme O quarto poder
A teoria funcionalista constitui essencialmente uma abordagem global aos MCM no seu conjunto. O processo de comunicação cumpre algumas funções e disfunções na sociedade que podem ser observadas no filme “O quarto poder” do diretor Costa Gravas. A primeira função que diz respeito a vigilância ao meio, mostrando à sociedade tudo que poderia ameaça-la ou afeta-la de alguma maneira. Isso pode ser notado na primeira cena do filme, em que Max aborda um político ou empresário corrupto que o ignora e rejeita se pronunciar. Na cena em que Max orienta Sam a liberar uma criança negra para não ser acusado de racismo pela população podemos notar a segunda função: Conservação do modelo cultural interiorizado e o controle das tensões, já que a situação não busca uma mudança real da herança social negra. Veiculação de informações excessivas para causar reações rápidas, situações que acabam virando clichê e sendo ignoradas pela sociedade por não incomodarem mais, assim diz a terceira função que é evidenciada no filme no momento em que Max diz à diretora do museu que após o ocorrido o museu receberá muitas visitas. A quarta função, que mostra a atribuição e reforço de status e prestígio às pessoas e aos grupos transformados em objeto de atenção por parte da mídia, pode ser vista no filme no momento em que o sequestrador Sam fica famoso e até um apresentador famoso cita o nome dele, podemos notar que a mídia acabou o deixando famoso. Entretenimento e diversão diz respeito à quinta função que é evidenciada no longa de Costa Gravas na cena em que o sequestrador dá entrevista para um programa famoso e na cena onde mostra pessoas comprando camisas do Sam e dizendo que ele é um bom homem. A primeira disfunção é notada no filme no momento em que a mídia usa todo seu poder para melhorar a imagem do sequestrador através de depoimentos de amigos e familiares fazendo com que a população adotasse essa ideia. Vale lembrar