Análise do filme "O 4º poder" - Poder midiático
Max Brackett (Dustin Hoffman) era um veterano e bem sucedido repórter da grande emissora em que trabalhava, porém, após uma discussão ao vivo com outro jornalista, que seu deu porque Max se recusou a dar detalhes cruéis e desnecessários sobre o acidente que estava cobrindo, ele foi penalizado sendo enviado a uma pequena cidade do interior para cobrir o cotidiano.
Certo dia ele estava fazendo uma matéria sobre a falta de verbas do museu da cidade, quando Sam Bailey (John Travolta), um ex-funcionário que havia sido demitido há pouco tempo, invadiu o museu para reivindicar seu emprego com a proprietária. Quando ela se recusa a ouvi-lo Sam tira uma espingarda da mala com a intenção de que assim ela o escutasse. Coincidentemente haviam crianças no local devido a uma excursão escolar. Max, que estava no banheiro, percebeu a discussão e imediatamente ligou para a sua assistente informando que havia um “criminoso” no museu com reféns. Para agravar a situação, Sam acidentalmente atirou em outro segurança do museu, que era seu amigo. O fato de ele ser negro mais tarde também viria a gerar grande polêmica. A notícia logo se espalhou e virou assunto nacional, Max, que estava dentro do museu com Sam aproveita para recuperar sua fama fazendo entrevistas e matérias exclusivas, mas logo percebe que Sam não era um criminoso, era apenas uma pessoa inocente que apesar da arma e das dinamites na bolsa não tinha a intenção de ferir ninguém e que jamais imaginava que a situação fosse tornar proporções tão grandes, e acaba se comovendo com sua personalidade.
A situação dura 3 dias e toma proporções enormes devido à constante cobertura da mídia. O filme tem um desfecho trágico que leva ao suicídio de Sam.
É claramente retratado no filme o papel manipulador da imprensa e mostra como a mídia tem poder de controlar a opinião pública.
O próprio Max em um dos diálogos, explica para Sam o quão importante é que ele tenha o apoio da opinião pública,