Análise do filme virgina

Universidade de Brasília – UAB/UnB
Curso: Pedagogia
Disciplina: Gênero e Educação
Tutora: Denise Fetter Mold[->0]
Aluna: Gisele da Silva Pereira
Nº matrícula: 09/0049004

Análise do Filme Virgina

O filme Virgina nos traz a idéia de como a mulher era vista, qual o seu papel para a sociedade e sua ligação com os costumes e a religião da época. Os costumes levavam a sociedade a acreditar que a família que não tivesse um filho homem era amaldiçoada, e que, por causa dessa maldição, essa família deveria ser isolada. A culpa dessa maldição, infelizmente, caía sobre a mulher, já que, de acordo com o pensamento da sociedade, a mulher era um ser inferior, que só servia para dar filhos ao homem. Quando esses filhos não eram do sexo masculino, então essa mulher era ridicularizada, maltratada e desprezada, pois, “nem para ter um filho homem ela servia.”
Além disso, a crença daquele povo estava direcionada ao poder que o homem tinha em relação aos próprios fenômenos da natureza. Quando as famílias tinham seus filhos homens, a terra era agraciada com chuvas e boas colheitas. Ou seja, ter “filho” era uma dádiva de Deus, e este recompensava os habitantes do lugar, e ter “filha” era uma maldição, o eu levava a fazer com que Deus “esquecesse” do povo.
Na maneira de viver desse povo, o homem era o ser supremo, que podia trazer prosperidade para as famílias, tinham regalias que as mulheres não podiam ter, faziam tudo, se considerando os donos da verdade. Em resumo, citando uma fala de uma das personagens do filme, temos: “ser homem é melhor. Tudo é feito para eles”. O que se vê aqui é que se tem a errônea idéia de que o homem é superior, e a mulher, inferior.
Analisando então o filme em relação à questão de gênero e sexualidade, inicialmente tem-se a idéia de que este se remete a um machismo simplesmente, onde o homem pode tudo e a mulher não pode nada, o homem é mais e a mulher é menos. Porém, há algo maior e mais complexo por trás desse “machismo”. A sociedade, sendo