Análise do filme tempos modernos
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Apesar de muito tempo ter se passado desde a gravação do filme tempos modernos, pouca coisa mudou com relação ao que é retratado no filme podemos dizer que até hoje ele enfatiza muito bem a realidade nua e crua da sociedade. A fome pela riqueza, do ouro, do vil metal, de uma posição social mais alta é o clímax do homem atual, principalmente daqueles que se imantaram na política de corpo e alma. A aquisição das facilidades da vida tornou-se banalizada e sua finalidade não é a busca incessante de paz, conforto e de defesa, no seio da inquietação da existência material. A riqueza material transformou as pessoas em seres egoístas, conseguiu comprar a consciência de muitos e fez até o bom homem se transformar em algo que jamais quis ser. O homem atual só pensa em si, no poder, na riqueza, na dominação esquecendo aqueles que vivem a margem da sociedade. Esses acontecimentos fazem parte do cotidiano, mas a mídia os camufla e deixa a maioria a ver navios. O filme de Chaplin retrata com maestria o momento que social de seu tempo. Esgotado pela mecanização da rotina de trabalho, operário causa tumulto na fábrica onde trabalha. Demitido, tenta sobreviver em meio aos conflitos da metrópole moderna. O grande Chaplin faz críticas à sociedade moderna industrial. Chaplin chama a atenção do mundo ao passar sua mensagem social de forma clara. Em cada cena ele aborda temas polêmicos como máquinas tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade e a escravidão. Justamente o que ocorre nos dias atuais, principalmente nas fábricas de veículos automotores. Os tempos modernos são fábricas de alienados mentais. Se pararmos para pensar em algum momento, podemos perceber que a tal rotina citada pouco mudou, e o que temos hoje é uma substituição do trabalho humano pelo trabalho das máquinas, essas por sua vez não tem conta para pagar, não tem preocupações e não param um minuto do dia, ou seja vale muito mais a pena para aquele que está no topo da cadeia substituir