capital humano
Todas espécies existentes possuem um único antepassado comum, talvez a primeira célula com seu DNA e processos metabólicos fundamentais. No gráfico abaixo, estas espécies existentes no presente, divergiram o mesmo tempo (suponha uns 3,5 bilhões de anos) desta célula primordial, então todas as espécies estão no mesmo grau de evolução, ou seja, não há espécies menos e mais evoluídas, ou inferiores e superiores.
O que existe são espécies mais e menos complexas ou com poucas ou muitas modificações a partir de um ancestral. Além disto para distintas espécies o tempo evolutivo é distinto do tempo real, já que o que conta evolutivamente é o tempo em gerações: assim bactérias podem responder mais rapidamente às pressões seletivas dos antibióticos do que os vertebrados sendo mortos por poluentes químicos, porque as gerações bacterianas duram horas ou dias e para os vertebrados este tempo é muito mais longo.
Na segunda figura abaixo é demonstrada a realidade do estudo dos fósseis na reconstituição da história evolutiva: na maior parte das vezes é quase impossível estabelecer realmente uma história de ancestralidade entre um fóssil e uma espécie vivente porque na verdade muito provavelmente os fósseis encontrados representam espécies de linhagens extintas, que não deixaram descendência. Extinção tem predominado o registro fóssil, mas aparentemente, nenhuma extinção passada tem sido tão acelerada quanto o que o homem está causando agora.
Evolução - Reconstrução de filogenias com fósseis
Grande parte dos estudos passados de reconstrução filogenética, ou seja, a história evolutiva de transformação das espécies baseou-se no estudo de fósseis.
Em teoria, observando-se o registro fóssil, datação e principalmente a presença de determinadas características morfológicas pode-se desenhar uma história de ancestralidade comum entre espécies viventes com o auxílio dos fósseis. Assim, histórias evolutivas podem