Análise do filme pink floyd the wall
“The Wall” conta a história de Pink, um astro do rock, a partir de suas memórias no exato momento em que ele está tendo um surto.
O filme começa com as lembranças de Pink quando ainda era uma criança. São nos apresentadas de início cenas violentas da plateia adentrando o local do show e sendo rechaçada pela polícia intercaladas com cenas da segunda guerra mundial, onde seu pai faleceu. Alheia à morte do marido, a mãe de Pink descansa em um jardim, ao lado do filho, ainda um bebê. Waters começa a criticar os males da sociedade do século XX.
Nas cenas seguintes podemos perceber que no decorrer de seu crescimento Pink sente duramente a ausência de seu pai. Este acontecimento foi de grande influência em sua formação, pois representou o primeiro tijolo do muro.
A guerra e o pós-guerra são retratados por uma animação com muita violência, carnificina e sangue. É possível perceber uma acentuada critica ao belicismo e à Guerra Fria, sobretudo pela presença da águia mecânica (símbolo americano) e seu contraste com o pombo (símbolo da paz).
A seguir, somos apresentados ao rígido sistema educacional que assolou toda uma geração. Um sistema onde os professores descontam suas frustrações pessoais em seus alunos, oprimindo-os. Vemos os alunos usando máscaras sem face, marchando em fila. De cara, percebe-se a forte critica ao objetivo do regime: alienar, moldar de forma segura e padronizada os tijolos (alunos de hoje, cidadãos de amanhã) que formariam o grande muro (a sociedade) no futuro, destruindo qualquer resquício de individualidade e criatividade. É possível constatar isso na cena onde o professor ridiculariza o poema de Pink em sala de aula.
Irrompe a revolução dos alunos, que destroem a escola e perseguem os professores, mas que no final nada mais é do que a imaginação de