Análise do filme: “the wall”
Centro de Ciências Sociais
Curso de Ciências Econômicas
Disciplina: Introdução à Filosofia
Prof. Ermano Rodrigues do Nascimento
RENAN DE MOURA GOMES
Análise do filme:
“The Wall”
Recife, 26 de Abril de 2013
O filme “The Wall”, dirigido pelo inglês Alan Parker, traz uma interessante visão do homem e suas reações quando levado à situações extremas, onde são testados os seus limites.
Para tanto, ele retrata a história de Pink, um astro do rock que trancado em quarto de hotel se entrega a alucinações e lembranças que são mostradas ao espectador em flashback com o auxílio de músicas da banda Pink Floyd. No início do filme Pink é ainda um garoto, brincando de soldado com seus amigos. Compreende-se que o pai dele morreu na II Guerra Mundial, deixando o filho apenas com a mãe. Esta assume uma postura superprotetora que evolui conforme o filho cresce. Uma das músicas mas emblemáticas do filme é “Mother”, trata dessa relação. Através uma letra fantástica é dito que a mãe vai depositar em Pink todos os seus medos, vai avaliar todas as namoradas e nenhumas delas será boa o suficiente para seu menino, nenhuma delas vai tirar seu menino debaixo de suas asas, que a mãe vai ajudar a construir o Muro. O Muro é uma analogia freqüente no filme. Também citado na cena mais famosa, onde é mostrada a escola como um ambiente opressor, com professores tiranos que querem moldar os alunos de forma padronizada, para que ocupem apenas seu espaço reservado como apenas outro “tijolo no Muro”. Esse mesmo professor, ao chegar em casa é repreendido pela esposa, mostrando que o opressor, muitas vezes é um também reprimido e desconta sua frustração naqueles que considera mais fracos. Reflexos da relação insalubre com a mãe são percebidos na vida adulta de Pink, na sua incapacidade de manter o próprio casamento. Apesar de ter uma linda mulher, ela o trai.