Análise do filme aruanda de linduarte noronha
Linduarte Noronha em seu filme Aruanda, consegue nos fazer sentir patéticos e fúteis por mais que não sejamos, visto o meio em que vivemos e nos relacionamos.
Essa ideologia do cinema verdade de retratar da forma mais realística possível ( e até muitas vezes sem usar atores, mas registrar realmente pessoas em seu cotidiano) coisas que nos impressionam e nos fazem parar para refletir sobre nós como homens.
O filme Aruanda conta a história de Zé Mauro e sua trajetória em busca de uma vida melhor, com a esposa e os filhos. Lutando contra a seca e a miséria e com a perseverança de sobreviver através da própria terra, plantando e utilizando o barro como material de trabalho.
O mais interessante e inteligente do cinema verdade é a madeira de se fazer um fazer o filme. Quando não utilizamos atores, é muito provável que não consigamos o resultado esperado ou que as pessoas filmadas não se sintam a vontade em frente a câmera. E aí está o desafio. Não é simplesmente filmar o cotidiano de uma familia como fez Linduarte, mas também fazer com que o expectador consiga fazer parte da história ali contada e sinta o que os personagens estão sentindo ali. Seja tristeza, felicidade, medo, fome...
Duas coisas que me chamaram bastante atenção no filme Aruanda, foram: as crianças (principalmente o garotinho) correndo descalço naquele chão pedregoso e árido, que me fez lembrar de um fato engraçado que acontece comigo sempre que eu ando descalço, pelo fato de eu usar muito tênis, desde quando era criança, meu pé se manteve “delicado” e com a pele mais fina, o que consequentemente me prejudica hoje quando eu desejo ficar descalço pois me causa rachaduras nos calcanhares e ardem muito. Ao ver aquela criança