análise do baile
Freire rejeitava toda forma de domesticação e verbosidade, no entanto os desafios da escola pública são grandiosos, tendo em vista os anos de políticas de “zigue-zague” (LERCHE).
É difícil mudar um cenário tão petrificado por políticas que não atenderam a totalidade dos problemas instaurados por séculos como um limo na história da educação brasileira.
Tenho dúvidas sobre a posição de Freire sobre o desenvolvimento do Brasil.
A rejeição de Paulo Freie pelo sentido das preposições sobre e para denota sua recusa de um trabalho educativo voltado apenas a uma via de mão única em que o interesse é o assunto e a finalidade, seu desejo, porém é a construção a partir da semântica da preposição com que privilegia as relações dialógicas.
Freire (2005) aponta para a superação do intelectualismo alienante (pg.86); seus apontamentos estabelecem sua posição contrária ao autoritarismo do “professor bancário” e, sobretudo a falsa consciência de mundo que denota a ingenuidade dos sujeitos.
Como afirma Paulo Freire em que se sintam mais parte do que transformadores ao se referir aos campones, talvez não fosse essa a posição de conformismo de um professore que se sinta parta de toda uma sociedade excludente e não um agente de transformação dialógico que rompa todo esse processo de concepção bancaria impresso por um sistema educacional que ainda se mantém atrelado a currículos que mais engessam o educando que os liberta para uma prática de emancipação e dialogo horizontal. (2005, p.97)
Trabalhar o conceito de imersão e emersão de Paulo Freire (artigo formação de professores)
Na página 98 de pedagogia do oprimido fala da ação de doutrinar e adaptar o educando á realidade dos dominadores.
O animal é a-histórico porque não tem passado e nem futuro, apenas vive no presente. (p. 103), o animal não é capaz de animalizar o seu contorno para se animalizar, nem se desanimaliza, ele é