análise de a moreninha
O livro de Joaquim Manoel Macedo, intitulado “ A MORENINHA”, é considerado o primeiro romance da literatura brasileira. Sua história é típica de um romance com final feliz que conta a história de amor entre Carolina e Augusto. O romance é fruto de uma aposta feita entre Felipe e Augusto, estes eram dois amigos que junto com mais dois amigos, Filipe e Fabricio, passam um fim de semana na casa da vó de Filipe. Lá acontece a aposta que consistia no fato de que se Augusto voltasse da viagem sem ter se apaixonado, Filipe escreveria um romance, mas caso se apaixonasse, Augusto é quem deveria escrever. Augusto perde a aposta, pois se apaixona por Carolina, uma moreninha que dá origem ao título do romance.
O romance se desenrola em torno de dois personagens principais: Carolina e Augusto. A primeira é uma jovem moreninha, não muito bonita fisicamente, o que vai contra aos clássicos do Romantismo. Porém, sua beleza vai se destacando a medida que o romance vai de desvendando, até chegar ao ponto que ela se torne uma típica representante de beleza feminina. Já a segunda personagem, era um jovem alegre e namorador, este era loiro. Ambas caracterizam-se como personagens redondas, Augusto porque muda seu conceito sobre o amor, no início se mostra inconstante, incapaz de se apaixonar, já no fim é outra pessoa, completamente apaixonado. Carolina, porque se mostra uma mulher de dupla personalidade, ora voltada para o lado exterior: brejeira, inconstante, insensível ao amor, ora voltada para seu lado interior: sincera e fiel à sua intimidade. Outros personagens aparecem na narrativa, estes são caracterizados como secundários e planos. Destacam-se entre eles D. Ana e Paula, ambas tiveram grande importância nos capítulos em que o segredo de Augusto é revelado. D. Ana era vó de Filipe, uma senhora se sessenta anos bem instruída e muito bondosa; O alemão Keblerc e D. Violante, dão ao romance um pouco de alegria, o primeiro aparece