Análise de Sonetos de Olavo Bilac
1ª estrofe: O eu lírico afirma que a beleza da pessoa foi levada embora com o passar dos anos. Ele compara essa beleza aos dias de verão, que são dias quentes e iluminados. Assim como a estação vai embora, a beleza também se findou.
2ª estrofe: Vemos aqui, que além do eu lírico falar sobre a beleza física, ele descreve também o interior humano. Já com quarenta anos, as ilusões e sonhos da juventude forem perdidos e a falta de esperança fazem parte do presente, enquanto os desejos e anseios ficaram no passado, junto com a beleza da face.
3ª estrofe: O eu lírico retoma a ideia de comparar os anos da juventude com a Primavera e o Verão, em seguida compara a velhice ao Inverno. A juventude se foi e levou consigo o calor, a beleza e o brilho da vida. A velhice trouxe consigo frio e escuridão.
4ª estrofe: Por fim, o eu lírico expressa um imenso desejo de ter o poder de trazer novamente a juventude para o presente, devolvendo à vida o calor, a formosura e o encanto.
Análise do poema Velhas Árvores:
1ª estrofe: O eu lírico começa expressando sua admiração pelas árvores antigas. Essas árvores resistiram ao passar do tempo, enfrentaram tempestades marítimas e estão fortes e resistentes. Segundo o poema, quanto mais antiga é a árvore, mais bela e amiga ela é. Sua resistência aos abalos do tempo a deixou valorizada perante árvores jovens.
2ª estrofe: O eu lírico mostra que o ser humano, o animal selvagem e o inseto - ou seja, tanto o maior, quanto o menor ser - vivem na sombra destas árvores, e ali não falta descanso ou alimento para eles. já nos galhos e folhas estão as aves, que fazem ali seus ninhos e cantam suas cantigas de amor.
3ª estrofe: Vemos nesse verso uma contrariedade ao poema analisado anteriormente, "Quarenta Anos". Aqui, o eu lírico nos sugere a não chorarmos diante da chegada da velhice, ao contrário, devemos envelhecer felizes, assim como as árvores.
4ª estrofe: Aqui vemos o motivo pelo qual as árvores envelhecem e